Outro dia vi uma reportagem na tv sobre o preconceito contra homossexuais, algo que imaginava muito superficialmente, talvez na forma de piadas e gozações na rua ou trabalho. Mas, semana passada, um funcionário de um local onde clinico, me contou uma história ocorrida durante sua rotina complementar como segurança.
Estava ele com seus colegas fazendo a segurança de um evento num clube da zona norte. Chega um rapaz "de 2 metros de altura" e diz para eles: "aquele grupo de boiolas tá mexendo com a gente e se vocês não tomarem uma providência, nós vamos tomar". Dito isto, o chefe da segurança resolveu colocar os "boiolas" para fora do clube. Não se sabe, ao certo, o que estavam fazendo, mas na dúvida, resolveu que os rapazes deveriam sair. Do lado de fora, esperando pelos "boiolas", estava o denunciante...O que se seguiu foi um show de pancadaria e preconceito, socos e chutes para tudo que é lado, agressões em gente caída no chão. Resultado: todo mundo na delegacia.
Muitas vezes, os próprios seguranças sofrem na pele quando resolvem manter a ordem por meio da violência. Grupos de jovens ameaçam de vingança e esperam o vigilante "tomar seu ônibus" para revidar com mais raiva ainda contra aquele que está só.
Nesses bailes acontecem de tudo e a mulherada também abusa. Algumas são tão ousadas que seguram a genitália dos seguranças quando passam perto deles...Estes, às vezes, aproveitam a deixa e também saem beijando quem aparece na frente. Relatos de alguém que trabalha nisso...
Mas, barra pesada mesmo são os bailes funk na periferia. Verdadeiras gangs se enfrentam durante a execução das músicas. E tome cintada dos seguranças para apartar as brigas.
E na segunda-feira, tudo volta ao que era antes...O segurança volta pro seu emprego, aqueles jovens pra sua labuta e este que vos escreve pro seu trabalho, onde ouve as histórias do fim-de-semana....
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
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